Com grande júbilo e muita esperança acolhemos a recente eleição do Cardeal Jorge Mario Bergoglio para suceder a Bento XVI, como Bispo de Roma e Pastor da Igreja universal, e que escolheu o nome de Francisco.
Pela primeira vez na história, foi
eleito um Papa originário do continente americano, da Argentina, o que
sublinha a universalidade da Igreja.
Manifestamos‑lhe o incondicional
apoio da nossa oração e a certeza do nosso afeto, a nossa comunhão
eclesial e a total disponibilidade para colaborar com o sucessor do
apóstolo Pedro, na necessária renovação da Igreja e no serviço
evangélico às grandes causas do diálogo e da fraternidade, da justiça e
da paz no mundo.
A Igreja de Cristo, como recorda o
Concílio Vaticano II, tem a vocação de ser «o instrumento da íntima
união com Deus e da unidade de todo o género humano», cumprindo a sua
«natureza e missão universal» e ultrapassando toda a espécie de
fronteiras e divisões. Temos a certeza que o nosso Papa Francisco I
cumprirá os títulos que lhe costumam ser atribuídos de «Sumo Pontífice»,
construindo pontes de unidade e paz entre as diferentes religiões,
culturas e povos, e de «servo dos servos de Deus», servindo a todos e
defendendo especialmente os mais pobres e marginalizados.
Saudamos jubilosamente Francisco I,
que recolhe o testemunho dos grandes Papas que conhecemos nestes
últimos decénios. Exortamos todos os fiéis a interceder junto de Deus
para que possa cumprir exemplarmente a sua missão de «presidir a toda a
assembleia da caridade», segundo a expressão com que Santo Inácio de
Antioquia define a Igreja de Roma.
Reunidos em Fátima, confiamos a Maria, Mãe da Igreja, a sua pessoa e ministério.
Fátima, 13 de março de 2013
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