“A tal saudade então muito falada,
Que o emigrante sente lá distante;
Não pode ser jamais avaliada,
Por quem na vida não foi emigrante!...”
COSTA, Antonio Rocha da
Que o emigrante sente lá distante;
Não pode ser jamais avaliada,
Por quem na vida não foi emigrante!...”
COSTA, Antonio Rocha da
Reuniram-se hoje nesta capital, Belém do Pará, trinta e nove pessoas na sua maioria de origem lusa - Concelho de Penacova, Coimbra, Portugal - para um almoço de comemoração pela passagem do Dia de Nossa Senhora das Candeias em 02 de fevereiro, tradicional festa religiosa portuguesa.
Também chamada de Nossa Senhora da Luz, a santa era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o Padre Antônio Vieira no seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus: «Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Luz [...]»), e tornou-se particularmente cultuada em Portugal a partir do início do século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que descobriu uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, nos arredores de Lisboa. Aí se fundou de imediato um convento e igreja a ela dedicada, que conheceu grande incentivo devido à ação da jovem filha de D. Manuel I e sua terceira esposa, D. Leonor de Áustria. A partir daí, a devoção à Senhora da Luz cresceu, e com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas. É a santa padroeira das ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.
O Centro Beneficente de Belém foi fundado com o objetivo de congraçar famílias de imigrantes oriundos do Carvalhal, Beco e Laborins. Hoje estiveram reunidos alguns fundadores, descendentes e cônjuges daqueles que em 06 de novembro de 1977 fundaram a Associação portuguesa no Pará.
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